domingo, 14 de abril de 2013

O Amor


O amor não significa o que normalmente se entende pela palavra. 
O amor usual é apenas um disfarce; algo mais está oculto por trás dele.
O amor real é um fenômeno totalmente diferente. 
O amor usual é uma exigência, o real é um compartilhar. Ele conhece a alegria do dar e nada do exigir.O amor usual finge demais. 
O amor real é, nunca finge; ele simplesmente é. O amor usual se torna enjoativo, o real alimenta; ele fortalece a sua alma. 
Dê, compartilhe tudo o que você tiver e tenha prazer com esse compartilhar. Não ame como se fosse uma obrigação, pois assim toda a alegria vai embora. E nunca sinta que está obrigando o outro a dar algo em troca, nem mesmo por um único instante. O amor nunca pede nada em troca. Pelo contrário, quando alguém recebe seu amor, você se sente grato. O amor fica agradecido por ter sido recebido.
O amor nunca espera recompensa nem agradecimento.Se o agradecimento é feito, o amor é  pego de surpresa, pois não havia expectativa.
Não se pode frustrar o amor real, pois, em primeiro lugar, não existe expectativa. E não se pode satisfazer o amor irreal, pois ele está tão enraizado na expectativa que, não importa o que se faça, sempre parece pouco. Sua expectativa é enorme e ninguém pode satisfaze-la. Assim o amor irreal sempre traz frustração e o real sempre traz satisfação.
O amor irreal é um outro nome para o apego; o amor real é o próprio desapego.
O amor irreal mostra muita ansiedade, o amor real é atencioso, mas não tem ansiedade. Se  você realmente ama alguém mostrará consideração pela verdadeira necessidade dele, mas não demonstrará preocupação com suas tolas e estúpidas fantasias. Você terá todo cuidado com as necessidades dele, mas não está ali para preencher seus desejos fictícios. Você não satisfará nada que, na verdade irá prejudicá-lo.
O amor conhece a compaixão, mas não a preocupação. Algumas vezes ele é duro, pois às vezes é necessário ser duro. Algumas vezes ele é distante. Se ficar distante ajudar, ele fica distante. Algumas vezes ele é muito frio; se for necessário ficar frio, então ele é frio. Tudo o que for necessário, o amor leva em conta, mas não fica ansioso. Ele não satisfará nenhuma necessidade irreal, nenhuma idéia venenosa do outro.
Investigue, medite sobre o amor, experimente. O amor é o maior experimento na vida, e aqueles que vivem sem experimentar a energia do amor, nunca saberão o que é a vida. Eles permanecerão na superfície, sem penetrarem em sua profundidade.Posso muito facilmente deixar a palavra Deus de lado, não tem problema, mas não posso deixar de lado a palavra Amor. Se eu tiver que escolher entre estas duas palavras, escolherei o Amor; esquecerei tudo sobre Deus, pois aqueles que conhecem o Amor fatalmente conhecerão Deus. Mas o inverso não acontece. Aqueles que pensam e filosofam sobre Deus podem nunca conhecer o amor, e também nunca conhecerão Deus.

*extraído do livro "Amor, Liberdade e Solitude" de Osho





Velha Infância


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Recomeçar


DESAPEGO

Hoje, dia 1º de abril é conhecido como o Dia da Mentira e das pegadinhas. 
Considero que uma das maiores pegadinhas não é feita neste dia, mas na rotina diária...confundir amor e zelo com apego. 
Em caso de dúvida, é só analisar se realmente temos a necessidade de tomar certas atitudes ou se simplesmente não queremos largar o controle ou mesmo fazer acontecer o que queremos!


Consiciência de Si