quinta-feira, 28 de junho de 2018
domingo, 10 de junho de 2018
Cômodo 1: cozinha
Hoje é domingo, geralmente dia da preguiça! Dia de acordar tarde, ir tomar café na padaria devagarzinho...almoçar tarde e ficar à toa com as filhas que estiverem de bobeira em casa...
Mas hoje, depois desse insight sobre minha relação com a casa, me vi diferente: mais ativa e motivada para iniciar as intervenções!
Enquanto estava preparando o almoço, senti que devo começar pelo coração de uma casa, de onde sai a comida, que é o que nos sustenta, nos faz ter saúde: a cozinha!!
No sistema da Espiritualidade de Okinawa, há um Kamissama que protege uma casa e a família que nela habita: o Hinokan.
Mas hoje, depois desse insight sobre minha relação com a casa, me vi diferente: mais ativa e motivada para iniciar as intervenções!
Enquanto estava preparando o almoço, senti que devo começar pelo coração de uma casa, de onde sai a comida, que é o que nos sustenta, nos faz ter saúde: a cozinha!!
No sistema da Espiritualidade de Okinawa, há um Kamissama que protege uma casa e a família que nela habita: o Hinokan.
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| Hinokan
Como sempre arrumo só o que está à vista, parece que a bagunça sempre teima em voltar. Li o livro da Mari Kondo e outros artigos sobre organização, mas nada surtiu efeito e eu intuitivamente sentia que tinha que fazer sentido dentro de mim. As dicas de outras pessoas são muito válidas, e com certeza as utilizarei durante este processo, mas o começo tinha que ser do meu jeito, com minha visão particular da minha própria vida!
Fiz um desenho da disposição dos armários da cozinha e agora vou refletir sobre como fazer a distribuição de mantimentos e utensílios para que seja um espaço funcional tanto para cozinhar mas também que fique agradável para tomarmos o café da manhã ou para refeições rápidas!
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Nova fase: Minha casa e EU!
Há muitos anos penso sobre o que significa uma casa. Para muitos um lugar para dormir, para outros lugar de conviver, receber amigos, tem ainda os que só consideram casa se tiverem a posse literalmente...tantas questões...
Mas o ponto sempre foi: qual é a relação entre eu e minha casa. Questão complexa e indefinida por muito tempo, comecei a pensar sobre isto após o divórcio....afinal fui casada com um homem extremamente possessivo e centralizador, que considerava só o seu olhar. E por conveniência, paixão, omissão ou mesmo pela educação cultural oriental de acatar o marido, me deixei levar por quatorze anos e nesse processo além de não opinar sobre a casa, acabei me abandonando inteiramente e me perdendo de mim!
Hoje, cerca de onze anos depois, muitas terapias, apoio de familiares e amigos e com a Fé, me sinto no poder de minha Força e consciente de que minha vida sou eu quem faço e se está ruim, o poder da transformação está em minhas mãos!
Neste processo de (re)construção de mim mesma, me sinto muito realizada profissionalmente e como mãe de quatro meninas maravilhosas, com as quais atravessei longos e duros períodos no pós separação. Filhas queridas que se transformaram em mulheres determinadas, que me apóiam, fator determinante para eu ser quem sou hoje!
Mas voltando à questão da casa...quase onze anos passaram rápido, a vida sempre trazendo várias questões e situações à serem enfrentadas! Foi uma longa estrada, porém como diz o ditado popular: tudo passa! Assim, a maioria das minhas preocupações e atribulações já passaram, três das filhas já se tornaram mulheres fortes, e cada uma à sua maneira está à procura do próprio Destino.
Tenho agora tempo e mais tranquilidade para pensar em mim mesma e na minha vida e novamente volto à casa.
Cheguei a conclusão que a casa sou eu!!
Neste momento, a casa está entulhada, desorganizada e com muitas indefinições, espaços mal utilizados, móveis desencontrados, paredes a serem pintadas, banheiro a ser reformado. Percebi que isso é a materialização de como estou por dentro.
Por isso resolvi registrar aqui todo o processo de conscientização e transformação da casa e (espero) de mim mesma!
Mas o ponto sempre foi: qual é a relação entre eu e minha casa. Questão complexa e indefinida por muito tempo, comecei a pensar sobre isto após o divórcio....afinal fui casada com um homem extremamente possessivo e centralizador, que considerava só o seu olhar. E por conveniência, paixão, omissão ou mesmo pela educação cultural oriental de acatar o marido, me deixei levar por quatorze anos e nesse processo além de não opinar sobre a casa, acabei me abandonando inteiramente e me perdendo de mim!
Hoje, cerca de onze anos depois, muitas terapias, apoio de familiares e amigos e com a Fé, me sinto no poder de minha Força e consciente de que minha vida sou eu quem faço e se está ruim, o poder da transformação está em minhas mãos!
Neste processo de (re)construção de mim mesma, me sinto muito realizada profissionalmente e como mãe de quatro meninas maravilhosas, com as quais atravessei longos e duros períodos no pós separação. Filhas queridas que se transformaram em mulheres determinadas, que me apóiam, fator determinante para eu ser quem sou hoje!
Mas voltando à questão da casa...quase onze anos passaram rápido, a vida sempre trazendo várias questões e situações à serem enfrentadas! Foi uma longa estrada, porém como diz o ditado popular: tudo passa! Assim, a maioria das minhas preocupações e atribulações já passaram, três das filhas já se tornaram mulheres fortes, e cada uma à sua maneira está à procura do próprio Destino.
Tenho agora tempo e mais tranquilidade para pensar em mim mesma e na minha vida e novamente volto à casa.
Cheguei a conclusão que a casa sou eu!!
Neste momento, a casa está entulhada, desorganizada e com muitas indefinições, espaços mal utilizados, móveis desencontrados, paredes a serem pintadas, banheiro a ser reformado. Percebi que isso é a materialização de como estou por dentro.
Por isso resolvi registrar aqui todo o processo de conscientização e transformação da casa e (espero) de mim mesma!
10/06/2018 - Amor pra recomeçar.!
- Amor pra recomeçar...início de um novo ciclo.
Novas reflexões, muitas mudanças: por uma vida melhor, mais leve e mais colorida!!
terça-feira, 10 de março de 2015
No ritmo do Ano da Cabra
Prefiro, como muitos ser mais otimista e ver o lado melhor do ano, que tem a tendência a ser de Paz e bons relacionamentos afetivos desde que se concentre em ter boa comunicação com todos!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Interdependência
"Reflita sobre o padrão básico de nossa existência.
Para fazer mais do que apenas sobreviver, precisamos de abrigo, comida, companhia, amigos, respeito dos outros, recursos e tudo mais — essas coisas não surgem apenas de nós mesmos, são todas dependentes dos outros.
Suponha que uma pessoa fosse viver sozinha em um lugar remoto e desabitado. Não importa quão forte, saudável ou educada seja, não haveria possibilidade de ela levar uma existência feliz e satisfatória. (...)
Suponha que uma pessoa fosse viver sozinha em um lugar remoto e desabitado. Não importa quão forte, saudável ou educada seja, não haveria possibilidade de ela levar uma existência feliz e satisfatória. (...)
Poderia tal pessoa ter amigos? Adquirir fama? Poderia se tornar um herói se quisesse? Acho que as respostas para todas essas perguntas é um definitivo não, porque todos esses fatores só surgem em relação a outros companheiros humanos.
Quando você é jovem, saudável e forte, às vezes tem a sensação de ser totalmente independente, de não precisar de ninguém. Mas isso é uma ilusão. Mesmo na flor da idade, simplesmente por ser humano, você precisa de amigos, não? Isso é especialmente verdade quando fica velho e precisa contar mais e mais com a ajuda dos outros. Essa é a natureza de nossas vidas como seres humanos.
Em pelo menos um sentido, podemos dizer que as outras pessoas são realmente a principal fonte de todas as nossas experiências de alegria, felicidade e prosperidade, e não apenas em relação a nossas interações diárias. É possível ver que as experiências desejáveis que cultivamos dependem da cooperação e interação com os outros; é um fato óbvio.
Quando você é jovem, saudável e forte, às vezes tem a sensação de ser totalmente independente, de não precisar de ninguém. Mas isso é uma ilusão. Mesmo na flor da idade, simplesmente por ser humano, você precisa de amigos, não? Isso é especialmente verdade quando fica velho e precisa contar mais e mais com a ajuda dos outros. Essa é a natureza de nossas vidas como seres humanos.
Em pelo menos um sentido, podemos dizer que as outras pessoas são realmente a principal fonte de todas as nossas experiências de alegria, felicidade e prosperidade, e não apenas em relação a nossas interações diárias. É possível ver que as experiências desejáveis que cultivamos dependem da cooperação e interação com os outros; é um fato óbvio.
De modo similar, do ponto de vista de um praticante budista, muitos dos níveis elevados de realização que você atinge e do progresso que faz na jornada espiritual depende da cooperação e interação com os outros. Além disso, no estágio da completa iluminação, as atividades compassivas de um buda só podem se manifestar espontaneamente em relação a outros seres, já que são eles que recebem e se beneficiam dessas atividades iluminadas.
Mesmo de uma perspectiva totalmente egoísta – querendo apenas nossa própria felicidade, conforto e satisfação na vida, sem consideração pelo bem dos outros – eu ainda argumentaria que a realização de nossas aspirações dependem dos outros. Mesmo a execução de ações nocivas dependem da existência dos outros. Por exemplo, para trapacear, você precisa de alguém como objeto do seu ato.
Todos os eventos e incidentes na vida estão tão intimamente conectados com a vida dos outros que uma pessoa sozinha por si só não podem sequer começar a agir. Muitas atividades humanas ordinárias, positivas e negativas, não podem ser concebidas sem a existência de outras pessoas. Por causa dos outros, temos a oportunidade de ganhar dinheiro, se esse é nosso desejo na vida. Igualmente, na dependência da existência dos outros é possível para a mídia criar fama e descrédito por alguém. Sozinhos não podemos criar qualquer fama ou descrédito, não importa o quão alto gritemos.
Todos os eventos e incidentes na vida estão tão intimamente conectados com a vida dos outros que uma pessoa sozinha por si só não podem sequer começar a agir. Muitas atividades humanas ordinárias, positivas e negativas, não podem ser concebidas sem a existência de outras pessoas. Por causa dos outros, temos a oportunidade de ganhar dinheiro, se esse é nosso desejo na vida. Igualmente, na dependência da existência dos outros é possível para a mídia criar fama e descrédito por alguém. Sozinhos não podemos criar qualquer fama ou descrédito, não importa o quão alto gritemos.
O mais perto que você vai chegar é criar um eco da sua própria voz.
Assim, a interdependência é uma lei fundamental da natureza.”
Dalai Lama em The Compassionate Life
Assim, a interdependência é uma lei fundamental da natureza.”
Dalai Lama em The Compassionate Life
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